Na era da tecnologia de reconhecimento facial, surge a dúvida sobre a real eficácia da autenticação biométrica. É importante estar ciente das limitações deste método de segurança e estar alerta para possíveis tentativas de fraude.
Especialistas em segurança cibernética alertaram sobre a disseminação na América Latina do “false face scam”, em que cibercriminosos usam manequins e fotos de suas vítimas para abrir contas bancárias e solicitar empréstimos, enganando aplicações de verificação de biometria de instituições financeiras. Apesar do fato de que uma grande porcentagem dos latino-americanos confia em soluções biométricas como seguras, esse novo tipo de ameaça destaca sua vulnerabilidade.
O sistema de biometria facial baseia-se na análise detalhada da estrutura facial e suas características, a fim de identificar os pontos-chave que distinguem um rosto do outro. Estimativas indicam que essa modalidade já resultou em perdas próximas a US$ 200 mil.
Adquirir uma imagem de usuário é mais fácil do que você imagina: basta obter imagens de documentos pessoais ou pesquisar fotos online, imprimi-las em tamanho real e anexá-las a um manequim para uso na verificação facial durante a abertura da conta. É assim que os cibercriminosos conseguem obter as identidades dos usuários e perpetrar fraudes.
Além da biometria, é importante ter outra camada de segurança, seja por meio de senhas que incluam dígitos ou outra forma de biometria. Um dispositivo verdadeiramente seguro não é aquele que é facilmente acessado, mas aquele que é protegido por várias camadas de segurança.
Na INSSIDE Cybersecurity analisamos e avaliamos a integração entre aplicações e soluções biométricas faciais de forma a detetar vulnerabilidades que possam conduzir a fraudes. Analisamos aplicativos digitais de embarque e validação de transações que usam biometria facial como solução de verificação de identidade.
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